A segunda edição do 90’s festival, na Marina da Glória, reuniu fãs de diversos gêneros musicais numa viagem no tempo através do rock, forró, reggae, funk e pagode. Foram três noites de festival que reuniram mais de 28 mil pessoas em uma celebração da década de 90 que foi marcada por encontros inéditos, momentos emocionantes, ativações interativas de marcas, além de ações solidárias e de sustentabilidade.
Na primeira noite, o palco Esplanada contou com shows de Raimundos, Falamansa e Marcelo Falcão, enquanto o palco Pavilhão ferveu com DJ Marlboro e Furacão 2000. Já no domingo, 20 de julho, o pagode dominou o palco principal com apresentações de Belo, Xande de Pilares e Péricles, que fez uma emocionante homenagem a Preta Gil, e o palco Pavilhão teve muito funk com Bonde do Tigrão e MC Leozinho.

Já no segundo final de semana, foi a vez de Raça Negra, Sorriso Maroto e Alexandre Pires dominarem o palco Esplanada e encerrarem o festival com chave de ouro. No Pavilhão, Buchecha emocionou o público com clássicos da carreira e Furacão 2000 agitou a Marina da Glória, mais uma vez, com o melhor do funk dos anos 90 e 2000, que segue tocando nas rádios e nos corações de hoje.
O festival também contou com ativações das marcas parceiras que completaram a viagem para a década de 90. Teve orelhão da Vivo, réplica de um típico Quarto dos Sonhos dos adolescentes dos anos 90 feito pelo Museu dos Brinquedos, karaoke no palco do Estrela da Casa da TV Globo, além de estandes da Enel, Amstel, Estácio, Museu do Samba e Santuário Cristo Redentor.

Além da Marina da Glória, o 90s Festival realizou o show de Paulinho Moska, gratuito, no teatro municipal Raul Cortez, em Caxias, no dia 25 de julho, levando para a baixada um pouco da cultura celebrada no evento. Também no teatro, o 90’s Festival inaugurou uma exposição da fotojornalista Cris Granato com fotografias de artistas, bastidores de shows e gravações de discos nos anos 90, deixando como legado para o teatro, a baixada e a população fluminense, um pouco de história e cultura através do rico acervo de Granato. A exposição é permanente e já está aberta para visitação.

Mas não só de música e shows se fez o 90’s festival! A acessibilidade, ação social e sustentabilidade estão no DNA do evento que mais uma vez contou com estrutura completa para PCD, com serviços de libras, audiodescrição, banheiros acessíveis, rampas e elevadores, sala sensorial, e uma plataforma reservada. Os alunos da Estácio, apoiadora do evento, também participaram do evento com uma visita guiada no processo de montagem e acompanhando as equipes de comunicação nos dias de festival. Além disso, o evento teve parcerias com ONGs como Redes da Maré, Aldeia Maracanã e Retiro dos Artistas, garantindo ingressos para beneficiários desses projetos, visando a democratização e ampliação do acesso à Cultura.
No campo da sustentabilidade, o festival neutralizou 61 toneladas de carbono, além de compensar 10% a mais das emissões produzidas para deixar um legado positivo para o planeta, o que representa, ao todo, mais de 280 árvores preservadas por ano. Além disso, o evento cumpriu os 18 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, com ações que garantem um evento justo e sustentável e contribuem para o desenvolvimento da sociedade ao entorno. Nesse sentido, o festival também contou com a parceria da cooperativa de mulheres de Brás de Pina, a Coopquitungo, que fizeram a coleta seletiva de todo o lixo produzido no evento, somando em mais de 1,5 toneladas de lixo reciclado.

Assim, o 90’s festival se despede de mais uma edição, deixando sorrisos, reencontros, memórias inesquecíveis e, claro, muita nostalgia! Foi um prazer reviver essa década mágica mais uma vez. E se você já está com saudades, pode começar a contagem regressiva: a terceira edição já está confirmadíssima para o ano que vem. Prepare-se para mais uma épica viagem no tempo!
Matéria por Tainá Junqueira – 23/09/2025